terça-feira, 4 de agosto de 2009

Educação no Brasil: ainda é possível?

Essa é uma questão que sem ações precisas, é difícil de ser respondida. A culpa disso, não é dos alunos, mas sim de todo um ciclo que precisa ser quebrado o mais rápido possível. O governo está sempre visando lucro, querendo colocar o Brasil no topo dos países desenvolvidos, dos países mais exportadores... Mas como, se a base de tudo isso é a educação? Para desenvolver um profissional, é preciso de estudo, conhecimento e reconhecimento, mas para isso se concretizar, é necessário que a educação seja de qualidade e que haja incentivo.
É comum encontrar alunos do ensino público hoje no Brasil que cursam a 8ª série do ensino fundamental e não sabem sequer escrever o próprio nome, como podemos ingressar pessoas assim para o mercado de trabalho, com o objetivo de desenvolver uma nação? É praticamente impossível.
Cuba, país que faz parte do grupo dos únicos três países socialistas do mundo, investiu pesadamente da educação e de lá hoje saem profissionais muito competentes, que têm cargos importantes em multinacionais e prestam serviços para autoridades. O índice de analfabetismo no país é de 0,07% segundo dados da ONU.
Voltando ao Brasil, país capitalista, que tem alto índice de analfabetismo e pobreza. Mas qual o motivo disso? Qual o motivo de tanto descaso com esse setor, que é a base de todos os setores hoje em dia? Infelizmente, nosso governo.
Precisamos lembrar que antes de um médico conceituado, um arquiteto famoso, um advogado bem sucedido, sempre teve um professor, porque ninguém “nasce sabendo” e pergunte para um professor, ele recebe a recompensa merecida? Quanto ele ganha para “compartilhar” todo seu conhecimento com pessoas que pensa estar preparando para ter um país melhor? Precisamos de incentivo já! Não só aos alunos, professores também precisam se sentir motivados a estarem ali, dando seu melhor, trazendo conhecimento e dinâmica, para que os alunos tenham consciência de que eles são o futuro da nação, e que sem profissionais qualificados, não podemos alcançar nosso objetivo, que é desenvolver, para que possamos ter um mundo melhor, com menos desigualdade e com pessoas que saibam do que realmente nossa sociedade precisa. Mudança já!

Beatriz Cardoso Castells, 8 ª série.